Ao longo deste percurso a que chamamos vida, vivemos momentos de enorme alegria e felicidade e outros de profunda preocupação e tristeza.

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A vida não é plana nem é linear, por isso escolhemos diferentes caminhos com diferentes estradas. Em algumas delas, encontramos beleza para contemplar, pontes para atravessar e alegria para desfrutar. Noutras, tropeçamos em fissuras e obstáculos que nos obrigam a fazer paragens para pensar em caminhos alternativos e, assim, continuar viagem. 

À medida que vamos adquirindo conhecimento e experiência de vida, os nossos horizontes e a forma como olhamos para nós, e para o mundo, ganham perspetiva e também profundidade. Isto significa que estamos a lidar melhor com as frustrações, com os receios e com as emoções.

Contudo, somos nós que temos de escolher quais as estradas menos turbulentas e perigosas e também somos nós que temos de pedir e aceitar ajuda quando estamos desorientados ou perdidos. Para isso, precisamos de nos manter atentos e ativos para não cairmos nas armadilhas do desespero, da melancolia e da desesperança, não permitindo que estas nos roubem a vitalidade e a vontade para continuar a acreditar que ainda temos sonhos para realizar.

São as aprendizagens, positivas e negativas, que nos permitem ir dando sentido aos nossos sentimentos e comportamentos e ir deixando as nossas pegadas no mundo.

Na infância, começamos por receber amor, afeto, alimento e ensinamentos. Conforme vamos crescendo, aprendemos a dar e a retribuir, umas vezes por obrigação e outras de coração. Também nos vamos conhecendo melhor, percebendo assim até onde queremos chegar e quando há que recuar. Já mais adultos, compreendemos o valor da esperança e do tempo e que umas vezes vale a pena lutar e outras há que saber esperar para depois avançar. 

Por isso, há sempre horizontes para vislumbrar... Resta-nos decidir com que cores os queremos desenhar.