Os visitantes acorreram em grande número, cheios de entusiasmo e curiosidade, e os passeios fizeram-se com um belo sol outonal. O percurso escolhido para as visitas guiadas foi desenhado especialmente para a ocasião, com alguns pontos de paragem junto a espécies que nesta altura se destacam pela sua beleza (e os seus frutos!).
Começámos por observar o Jardim dos Pinheiros, constituído por árvores de porte considerável (tendo em conta a idade), algumas acima dos 15 metros. Esta barreira “verde” e “viva” é fundamental para a proteção visual do complexo e a constituição de um ambiente repousante e introspetivo, diferenciado da envolvente urbana densamente construída.
Seguimos o caminho ao longo da Rua Abranches Ferrão e entrámos no Jardim dos Frutos, sem dúvida, o tema mais destacado nesta visita. Os visitantes puderam admirar as alamedas de laranjeiras-azedas e, também, os marmeleiros-do-japão, as pereiras-de-Callery, as romãzeiras, amoreiras, medronheiros, cerejeiras-do-Japão, macieira-de-jardim, amendoeira e muitas outras espécies.
No Jardim dos Jacarandás, pudemos apreciar o imponente volume da Sala de Orações Grande, com a sua arquitetura única e inconfundível. Seguimos o percurso pela ponte pedonal, e terminámos a volta exterior no Jardim das Oliveiras (mais uma árvore de fruto…) onde alguns visitantes aproveitaram para repousar à sombra e posar para uma foto de grupo.
A visita terminou da melhor forma possível, apreciando as flores da época no Char Bagh – Cyclamen, Pelargonium, Anemone x hybrida – e os belos padrões da pedra do Pátio Primavera, ouvindo em fundo o som da água em cascata da sua fonte. Falando em belos sons, alguns visitantes puderam também assistir a um breve apontamento musical com temas de “oud” que o artista sírio Ahmed Alhossari gentilmente ofereceu.
Uma última palavra de agradecimento a toda a equipa de voluntários e guias do Centro Ismaili, bem como aos voluntários do “Jardins Abertos”, que de forma tão entusiasta e generosa contribuíram para o sucesso do evento.
