Num mês em que se celebra simbolicamente o amor e a amizade, somos igualmente confrontados com os seus opostos. Exemplo destes, são os potenciais conflitos bélicos entre países, as guerras informáticas incompreensíveis e o crescente aumento de isolamento e solidão dos nossos seniores.

Quanto às duas primeiras situações, o que podemos fazer para mudar o rumo dos acontecimentos é estar atentos e pouco mais. A nossa voz e vontade de alterar os acontecimentos ainda não é suficiente para os grandes decisores se decidirem pela Paz.

No entanto, quanto ao crescente isolamento e solidão dos nossos seniores, temos todos muito que fazer. Prestigiar valores como o amor e a amizade é estar atento às necessidades das nossas pessoas. É encontrar disponibilidade para sentir a tolerância e compreensão necessárias para acolher as passadas lentas, para ouvir as suas palavras e frases que sem pressas nos vão marcando um compasso mais sereno. É, acima de tudo, vontade de encontrar o espaço e o tempo, emocional e físico, para manter a frequência regular de momentos de convivência e proximidade.

O amor e a amizade não são conceitos abstratos e complexos, são ações simples, concretas e fáceis de aplicar todos os dias. Podem ser manifestadas de diferentes formas e formatos, podem ser dadas e recebidas em todas as idades e, sobretudo, são ações de vida que não podemos permitir que se esgotem. Porque o amor e a amizade não têm prazo limite e servem de garantia ilimitada para a humanidade.

O Dia do Amor e da Amizade vem recordar-nos que vale a pena celebrar os sentimentos. Vale a pena expressar emoções positivas e vale a pena demonstrar com ações o que nos vai no coração.

O amor e a amizade têm de ser transversais a todas as idades e a todas as geografias humanas, porque são as únicas âncoras que nos fortalecem a fé, a esperança e a alegria para superar obstáculos e “mover montanhas”.

Celebremos todos os dias o amor e a amizade, porque para eles não há datas nem prazos de caducidade!