Gulzar Quintino

A atual crise dos refugiados foi a inspiração para esta escultura. A obra evoca o medo e a incerteza enfrentados, mas destacando ao mesmo tempo a sua força e resiliência. Como cidadãos do mundo temos a responsabilidade de lançar luz sobre esta questão urgente e como comunidade temos o compromisso em relação à diversidade, ao pluralismo e à solidariedade.
Quando uma obra consegue a participação ativa de uma comunidade, torna-se relevante socialmente? E se pudesse fazer as pessoas se questionarem nem que fosse por breves instantes sobre a questão ambiental? Foi com este intuito que a localização foi escolhida de forma não aleatória, nesta transição da consciencialização ambiental para algo utilitário. Os valores ambientais, em termos de reciclagem e reutilização do material, têm tanto valor quanto a própria obra em si.
“Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.” (Albert Einstein)
Para além de uma relação de interdependência entre espaço, obra e espetador, esta obra apresenta uma dimensão interventiva convidando o público a fazer parte dela.
A necessidade de equilíbrio, integrando os conceitos de compromisso e liberdade através de todas as experiências adquiridas, está na base desta escultura. A atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos. Ao contrário, temos o significado de leveza, assim como temos a noite e o dia, o ódio e o amor. Talvez mais do que fazermos uma escolha, tenhamos que agregar todas as experiências, construindo o Ser único que somos.

A Gulzar muito cedo mostrou o gosto por desenho e pintura. Mas é a escultura que tem estado muito presente na sua vida, que é uma forma de terapia e de meditação para si. Venha conhecer um pouco mais sobre a Gulzar.

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Gulzar Quintino

Nasceu em Moçambique em 1958, onde desde cedo mostrou o gosto por desenho e pintura.

Entre 1998 e 2001 frequentou o curso de escultura no Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa, onde passou por diversas experiências com a utilização de diferentes materiais e técnicas.

A formação em conservação e restauro durante um ano no Museu de Portimão permitiu-lhe adquirir uma nova visão sobre a forma de lidar com certos objetos.

Além de esculturas efémeras utiliza materiais menos usuais, objetos do quotidiano. A escultura como forma de terapia e meditação tem sido uma constante.

Nos últimos anos tem-se dedicado a trabalhos efémeros com intervenção em questões ambientais e sociais.

“Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.” (Albert Einstein)

Para além de uma relação de interdependência entre espaço, obra e espetador, esta obra apresenta uma dimensão interventiva convidando o público a fazer parte dela.

Gulzar Quintino

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