O amor dos avós é grandioso, ao abrigar muitos e diferentes tipos de amor sentidos ao longo da vida: dos pais, dos filhos e ainda alargam espaço para acolher o amor para com os netos e bisnetos.

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É um amor sábio que faz magia, porque transforma lágrimas em sorrisos, porque nos protege com mimos, porque advinha os nossos desejos e afasta os nossos medos.

Os avós são árvores de vida. Já viveram e sobreviveram a intempéries, reergueram-se após devastações e voltaram a povoar com as suas sementes, florestas e bosques, para assim protegerem o maior tesouro que é a vida.
É talvez esse conhecimento e as experiências adquiridas ao longo da vida que os faz eternos.

Com os avós aprendemos a ser crianças. Brindam-nos com tempo e com uma paciência infinita para as brincadeiras irrequietas, oferecem-nos as soluções para as nossas birras, desculpam as nossas desobediências e transformam as nossas inseguranças em coragem.

Com os avós podemos ser adolescentes irreverentes. Abrem-nos a porta com sorrisos e abraços de cumplicidade. Escutam com tranquilidade as nossas queixas, confidenciam-nos segredos para melhor compreendermos as razões e as dúvidas da nossa angústia, respeitam os nossos silêncios e alimentam os nossos sonhos.

Com os avós reinventamo-nos como adultos. Abençoam os nossos projetos, aconselham-nos nas nossas escolhas, aceitam os nossos defeitos e enaltecem as nossas virtudes.

Estes guardiões do amor, os avós, estarão sempre presentes nas nossas vidas porque foram eles que nos mostraram a beleza e o verdadeiro significado da palavra gratidão.