O novo ano começa com muitos de nós a renovar os seus propósitos, prometendo o cumprimento de atividades que ficaram por realizar, mudanças de comportamento ou decisões que ficaram por tomar. Na verdade, todos nós temos necessidade de ter objetivos e desafios que nos inspirem e que nos façam agir e lutar para alcançá-los.

Cada um de nós, de acordo com as suas circunstâncias pessoais, define os seus objetivos, as suas metas, os seus propósitos, incluindo o desejo de bem-estar pessoal e profissional das pessoas que nos são mais próximas.  

A experiência que vivemos desde 2020 exige que estes propósitos se alarguem a toda a humanidade. Exige que sejamos solidários e responsáveis uns pelos outros: “a minha liberdade termina onde começa a do outro”.

Os valores humanos recuperaram o seu significado. Percebemos que a cooperação e a solidariedade fortalecem-nos. Tomámos maior consciência do que é estar em comunhão, em família. Compreendemos melhor o que é o isolamento, o que sentem os nossos seniores pela ausência de convívio e de afeto.

O conceito de “compaixão” ganhou um novo significado, porque nos apercebemos como a entreajuda nos pode unir e fortalecer em momentos difíceis.

A saúde uniu a comunidade científica mundial em nome do bem comum.

A alegria vestiu-se de formas criativas, todos reaprendemos a rir e a fazer rir, como sendo o melhor antídoto para o medo e a tristeza.

A união e a cooperação são, por isso, os nossos grandes desafios para 2022. 

O ano de 2022 convida-nos a sermos melhores seres humanos, exige que estejamos mais atentos pelo bem comum e que reforcemos o significado de valores como respeito e a tolerância.

Em 2022, cada um de nós é “convidado” a dar o seu melhor contributo para a humanidade.