A consciência ambiental, no que respeita às boas práticas, tem vindo a ser amplamente divulgada, nomeadamente, no que se refere à separação de resíduos, à reciclagem de materiais e à poupança e renovação de novos recursos naturais. Pouco a pouco fomos assimilando que proteger e cuidar do ambiente significa manter a sua sustentabilidade e, portanto, a nossa segurança e qualidade de vida.
Só conseguiremos cuidar do planeta se zelarmos pela dignidade humana, especialmente dos seniores, que pertencem a um dos grupos com mais vulnerabilidades e menos autonomia. Partilhamos o mesmo planeta e pertencemos à mesma espécie, por isso, é urgente colocar como responsabilidade humana a preservação e a sustentabilidade dos Direitos Humanos.
Nos últimos tempos, temos assistido e vivido a um aumento dos maus-tratos físicos, psicológicos, e ético-morais, quer entre pessoas da mesma família, da mesma cultura, da mesma sociedade, quer entre sociedades e culturas diferentes, levando a uma desumanização crescente e a um desmoronamento social assustador.
Daí que haja urgência em agir e reagir face às humilhações, às discriminações e ao sofrimento dos outros como se fosse nosso, porque só deste modo fazemos jus à única crença universal: cada vida humana é insubstituível e é por isso que não tem preço.
Sob este ponto de vista, a separação de resíduos tóxicos, bem como a reciclagem e a renovação prendem-se com pensamentos, crenças, atitudes e comportamentos que colocam em risco a paz, a justiça, a liberdade, a igualdade e o planeta onde todos moramos.