Teimamos em não dar a merecida atenção aos tantos e tantos sinais, e que de diversas formas são manifestados todos os dias, quer diretamente pelos que nos são próximos quer indiretamente por aqueles que se encontram perto dos nossos próximos. Depois, quando somos confrontados com as evidências desses sinais ou alterações, quer físicas quer mentais, sentimos que fomos surpreendidos e que tudo aconteceu repentinamente.
Não. Nada foi repentino.
Daí que seja fundamental um olhar atento para o essencial.
O essencial é tudo o que nos capta a atenção instintiva. É tudo o que percebemos como sinais que nos perturbam o ritmo do Coração.
O essencial é focar a Atenção para que a outra pessoa se sinta apoiada, querida e reconhecida. Às vezes basta ouvir, outras vezes é preciso estimular o diálogo e aguardar pacientemente pela resposta.
Precisamos de dar toda a atenção aos ritmos dos nossos batimentos cardíacos e ao que a nossa intuição nos permite sentir diante das situações. É interessante constatar que em quase todas as situações que nos foram mais difíceis, só mais tarde nos apercebemos que tivemos alguns “sinais de fumo”, ou de alerta vindos do “coração”.
No entanto, optámos por não nos concentrar no que sentíamos. E, quando mais tarde confirmámos que aqueles sinais/alertas intuitivos faziam sentido então… apenas nos restou resignar.
Os nossos idosos precisam de apoio e proteção, de carinho e reconhecimento, ou seja, de atenção. É importante estar atento a todos os sinais: comportamentais, emocionais e físicos.
Para estarmos atentos precisamos de estar e de conviver com eles.
Em momentos de tamanha turbulência, é AGORA nossa responsabilidade, filhos e netos, de assegurar o maior conforto e apoio àqueles que em situações semelhantes, procuraram a melhor forma de nos proteger.
Em tempos em que a cada minuto o mundo se altera é fundamental olhar com todo o coração para os nossos idosos.