O Comité Diretivo gere o Prémio e é presidido por Sua Alteza o Aga Khan. Os restantes membros do Comité Diretivo são:
Meisa Batayneh, Arquiteta Principal e Fundadora da maisam architects and engineers, Amã, Jordânia
Souleymane Bachir Diagne, Professor nos departamentos de Francês e Filosofia, Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA
Lesley Lokko, Fundadora & Diretora do Instituto de Futuros Africanos de Acra, no Gana
Gülru Necipoğlu, Diretora e Professora do Programa Aga Khan para a Arquitetura Islâmica, Universidade de Harvard, Cambridge, EUA
Hashim Sarkis, Reitor da Escola de Arquitetura e Planeamento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, EUA
Sarah M. Whiting, Reitora da Faculdade de Design da Universidade de Harvard, Cambridge, EUA
Farrokh Derakhshani é o Diretor do Prémio. Para obter mais informações sobre o Comité Diretivo, incluindo biografias, consulte a página do Comité Diretivo de 2025.
A cada ciclo, é constituído um novo comité para estabelecer os critérios de elegibilidade para a submissão de projetos, oferecer orientação temática em resposta a prioridades e questões emergentes, e desenvolver planos para o futuro do Prémio. Uma das suas tarefas mais importantes passa por selecionar um Grande Júri independente que, por sua vez, irá selecionar os vencedores dos prémios a partir dos projetos nomeados.
"O Prémio tem-se revelado bastante eficaz ao estar na vanguarda da identificação dos principais problemas que o ambiente construído enfrenta e da seleção de projetos relevantes que procuram responder a estas preocupações", disse a Princesa Zahra Aga Khan, na reunião inaugural do Comité Diretivo. “Os desafios das alterações climáticas e da degradação ambiental estão hoje associados a mudanças geopolíticas, migrações, desastres naturais e a uma rápida urbanização. Por isso, apelo aos membros do Comité Diretivo que deem destaque, neste ciclo, às infraestruturas, à questão das alterações climáticas e também ao papel importante dos agentes da sociedade civil na forma como vivemos, trabalhamos e aproveitamos o tempo livre.”
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura foi criado em 1977 e é concedido a cada três anos a projetos que estabeleçam novos padrões de excelência em arquitetura, práticas de planeamento, preservação histórica e arquitetura paisagística. O Prémio procura projetos que representem uma maior variedade possível de intervenções arquitetónicas, com especial atenção aos planos de construção que utilizem recursos locais e tecnologia adequada de uma forma inovadora e aos que se prevê que possam inspirar projetos semelhantes noutros locais. Os projetos podem estar localizados em qualquer lugar do mundo, mas devem, com sucesso, fazer face às necessidades e aspirações das sociedades nas quais os muçulmanos tenham uma presença significativa.
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura já completou 15 ciclos de atividade desde 1977 e já documentou mais de 9000 projetos de construção em todo o mundo. O seu fundo para prémios é de 1 milhão de dólares. Os vencedores que partilharam este prémio durante o último ciclo em 2022 foram: os Espaços Fluviais Urbanos e Espaços Comunitários nos Centros de Refugiados Rohingya (Bangladesh); o Aeroporto Internacional de Banyuwangi (Indonésia); o Museu Argo de Arte Contemporânea (Irão); a renovação da Hospedaria Niemeyer (Líbano); e a Escola Secundária de Kamanar (Senegal).
O rigor do seu processo de nomeação e seleção tem feito deste prémio, aos olhos de muitos observadores, um dos prémios arquitetónicos mais importantes do mundo.
O anúncio do Comité Diretivo coincide com a identificação dos projetos para o 16.º Ciclo do Prémio. Farrokh Derakhshani observou que, para serem elegíveis como candidatos ao ciclo do Prémio de 2025, os projetos têm de ter sido concluídos entre 1 de Janeiro de 2018 e 31 de Dezembro de 2023, e devem estar em funcionamento há pelo menos um ano.
Leia mais aqui sobre o processo de candidaturas.
As cerimónias de divulgação dos projetos vencedores e de conclusão de cada ciclo trienal são sempre realizadas em ambientes selecionados pela sua importância arquitetónica e cultural para o mundo muçulmano. Os locais anteriores onde tiveram lugar as cerimónias do Prémio englobam muitas das proezas arquitetónicas mais ilustres do mundo muçulmano, incluindo os Jardins Shalimar em Lahore (1980 ), o Palácio de Topkapi em Istambul (1983 ), Alhambra em Granada (1998), o Túmulo do Imperador Humayun em Deli (2004), e mais recentemente, o Kremlin de Kazan na Federação Russa (2019) e a Ópera Real em Mascate (2022).
Para mais informações, por favor, contacte:
Prémio Aga Khan para a Arquitetura
Prémio Aga Khan para a Arquitetura
PO Box 2049
1211 Geneva 2
Suíça
Telefone: +41 (22) 909 72 00
Fax: +41 (22) 909 72 92
Email: [email protected]
Site: the.akdn/architecture
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NOTAS:
O Prémio Aga Khan para a Arquitetura (AKAA) faz parte do Fundo Aga Khan para a Cultura (AKTC), que tem uma vasta gama de atividades destinadas a preservar e promover o património material e espiritual das sociedades muçulmanas. O AKTC faz parte da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN), um grupo de agências privadas de desenvolvimento que trabalham para capacitar comunidades e indivíduos, muitas vezes em circunstâncias desvantajosas, para que melhorem as suas condições de vida e oportunidades, especialmente na Ásia Meridional e Central, na África Subsariana e no Médio Oriente.