A sabedoria popular está cheia de ensinamentos práticos, que nasceram das experiências de vida.
“Águas passadas não movem moinhos”.
“O que não tem (ou teve) solução, solucionado está”.
"O se… não existe!"
São as circunstâncias em que cada pessoa vive e que a faze decidir o que, nesse momento, acredita ser a melhor opção. Às vezes acertamos e outras vezes arrependemo-nos. E quando ficamos presos aqui, a esse sentimento de culpa, deixamos a lucidez e a sensatez de lado, começamos a remoer no erro, dando lugar aos sentimentos ora de raiva, ora de tristeza, ora de desespero.
Nesses momentos mais tormentosos, temos tendência a procurar avidamente todas as justificações, racionais e irracionais, para apaziguar a nossa culpabilidade. Mas quanto mais procuramos, mais envolvidos ficamos numa equação de probabilidades que não nos levam a lugar nenhum. Por isso é que tão sabiamente se diz: “é com os erros que aprendemos”.
Aprendemos a perdoar-nos. Aprendemos a “olhar” as circunstâncias nos seus diferentes ângulos e aprendemos a tomar decisões com uma maior serenidade.
A serenidade é um Estar que se vai conquistando, que só com o passar dos anos aprendemos a escolher.
Serenidade é escolher revisitar o passado com as boas e as más decisões tomadas. É reconhecer as nossas imperfeições. É fechar a porta ao arrependimento e abrir todas as janelas às oportunidades do presente.