Todos nós já vivenciamos e conhecemos os efeitos das emoções positivas e negativas no nosso comportamento e no nosso bem-estar físico e mental.
É muito frequente sentirmos emoções face ao que se está a passar à nossa volta e connosco próprios. Às vezes sentimos alegria, outras vezes sentimos tristeza e, em outras, chegamos a sentir raiva e medo.
Já todos sentimos em algum momento “borboletas na barriga”, “pele de galinha” ou, ainda, “nervos à flor da pele”. Estas expressões populares traduzem claramente como as emoções são sentidas ao nível físico. Mas se algumas alterações físicas podem beneficiar do bom funcionamento do nosso organismo, já outras, como o aumento da frequência cardíaca ou a desregulação intestinal, podem influenciar negativamente o nosso sistema imunológico e favorecer a entrada de vírus e bactérias.
Quando estamos a fazer “coisas” que gostamos, que nos dão satisfação, também estamos a ativar reações fisiológicas positivas, as quais irão influenciar a produção de substâncias protetoras do organismo.
O contrário também é verdade, isto é, quando fazemos “coisas” que nos provocam mal-estar e profunda frustração/irritação, estamos a ativar a produção excessiva de algumas substâncias que prejudicam o funcionamento dos nos nossos órgãos mais sensíveis como, por exemplo, o intestino, o aparelho respiratório, o aparelho cardiovascular (ou outros).
Por isso, é muito importante, sobretudo para os seniores, equilibrar o seu dia-a-dia com atividades lúdicas e de boa convivência, como dançar, assistir a espetáculos musicais ou participar em atividades de expressão artística. Deste modo, estamos a zelar por um melhor funcionamento físico e mental.
A dança é uma das atividades físicas mais indicadas para os seniores, porque ativa os movimentos físicos, corrige a postura corporal, estimula as competências cognitivas como concentração, memória (alinhamento dos passos de dança), criatividade, e mantém o bem-estar emocional.
Dançar, é essencialmente permitir que o corpo e a alma conversem ao ritmo da música.
